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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

MENINA RACHEL - SEM SOLUÇÃO



Um ano após o corpo da menina Rachel Genofre ter sido encontrado morto dentro de uma mala na Rodoferroviária de Curitiba, entidades do movimento feminista vão às ruas pedir por justiça. O caso Raquel é um dos casos onde o crime continua sem solução. Nos últimos três anos, pelo menos seis casos de violência contra meninas foram registrados no Paraná. Em 2008, a solução de homicídios girou em torno de 65% em todo o Estado e 45% na Capital. Rachel, infelizmente, está entre os 55% que ainda esperam por justiça.

Membros da União Brasileira de Mulheres (UBM) Seção Paraná e do Fórum Popular de Mulheres, em conjunto com entidades do movimento social, movimento feminista e de mulheres de Curitiba, realizaram um ato público ontem para marcar o aniversário de um ano do assassinato da menina. O movimento veio pedir justiça para este e tantos outros casos que continuam sem solução e pedir o fim da violência contra as mulheres e meninas.

De acordo com a coordenadora geral da UBM, Elza Campos, apesar de os movimentos sociais terem apresentado um crescimento e ter havido a conquista de políticas públicas em prol da categoria, a violência contra o sexo feminino ainda é muito alta.

"A violência contra a menina e a mulher ainda é muito grande. E o problema é que a maioria não é denunciada. As mulheres são fechadas, ficam com medo. Só aparece aquele caso onde o crime foi bárbaro. Precisamos que mulheres e homens que lutam a favor desta causa assumam uma denúncia, para que se fortaleça uma rede e as atitudes possam ser tomadas. Quem cala, também é responsável", disse Elza.

O ato "Pelo fim da violência contra mulheres e meninas" e "Pelo direito a uma vida sem violência" aconteceu na rodoferroviária de Curitiba, em frente ao bloco interestadual, exatamente onde o corpo de Rachel foi encontrado. A manifestação veio chamar a atenção contra a violência e pedir que este caso, assim como os demais, não caia no esquecimento. "Foi uma tragédia que aconteceu com a minha filha, mas esperamos que essa fatalidade sirva como um alerta à sociedade", enfatizou a mãe de Rachel, Maria Cristina Lobo Oliveira.

De acordo com Elza, o que s espera é que estes e tantos outros casos de violência contra meninas sejam solucionados. As entidades pedem ainda que a polícia assuma seu papel e ofereça todo o apoio necessário às famílias que não tem acesso à mídia ou aos movimentos sociais. São estes casos que, infelizmente, acabam caindo no esquecimento.

"No caso Rachel sabemos que está havendo uma luta, uma intenção grande da polícia em solucionar. Mas e os demais casos que continuam sem solução e a polícia não vai atrás, como ficam? Esperamos que a polícia assuma seu papel. Existem muitos casos de famílias da periferia onde não há acesso aos movimentos sociais e à mídia. Estas famílias não contam com o apoio necessário e o caso de suas filhas mortas é arquivado. Queremos justiça", apontou Elza.

A manifestação, além de pedir justiça, veio para trazer a intenção de um sonho. "Como movimento social de mulheres, estamos vigilantes com relação a todo o tipo de violência. Vamos continuar lutando, vamos resistir sempre. Não vamos nos calar enquanto essa situação não se resolver. E temos um sonho de conquistar uma sociedade igual para todos, onde não haja opressão e violência", finalizou Elza.

Caso Rachel continua sem solução
O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), responsável pelo caso Rachel Genofre, continua à caça do assassino. Desde que o corpo da menina foi encontrado, já foram realizados 47 exames de DNA em suspeitos e percorridos cerca de 8.500 quilômetros em investigações que percorreram 17 cidades.

"Continuamos com um serviço intenso de inteligência policial. A polícia não desistiu do caso e não o arquivou. Nosso objetivo é fazer com que o criminoso seja preso e responda por esse crime com a intensidade e a força da lei", garantiu o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari.

De acordo com relatório do Cope, que assumiu o caso em 18 de novembro, no decorrer das investigações foram apuradas 85 denúncias, entrevistadas mais de mil pessoas, 110 formalmente em cartório. Das 202 pessoas que, por algum motivo, foram consideradas suspeitas, 47 foram submetidas a exames de DNA.

"É importante dizer que este caso é um desafio para o trabalho policial, porque o criminoso pratica o crime já buscando esconder todas as provas", disse Delazari.

Entrevistas — Segundo o relatório do Cope, diversas entrevistas foram feitas com pessoas que tinham alguma ligação com a menina e a família dela, e com pessoas que frequentavam os mesmos ambientes. Das 1.010 entrevistas, 600 aconteceram na região central de Curitiba. Entre as pessoas entrevistadas estão diretores, funcionários e seguranças da escola, da biblioteca pública e da igreja, assim como pessoas que moraram no mesmo bairro e usavam os mesmos ônibus que a menina.

Durante as investigações também foram analisadas imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais e do sistema de monitoramento de vias públicas em toda a região central. As imediações da rodoferroviária também foram amplamente verificadas, assim como funcionários e moradores foram entrevistados. Todos os objetos que pudessem dar pistas do crime, como a mala em que a menina foi encontrada, foram periciados.

O procedimento de coleta de material tem sido adotado para todos os presos com suspeita ou acusação de pedofilia, desde o início das investigações sobre o caso Rachel. O Instituto de Criminalística recolhe o material genético para análise e confrontá-lo com o que foi colhido no corpo da menina. (FGS)
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8 comentários:

Unknown disse...

oi amiga vim avisar q tem selinhos na postagens de segunda feira e de hj,passe lamiga,veja se tem de ontem tb,para seguidores e amigos,te desejo um fim de semana maravilhoso.bjs

Unknown disse...

oi amiga vim avisar q tem selinhos na postagens de segunda feira e de hj,passe lamiga,veja se tem de ontem tb,para seguidores e amigos,te desejo um fim de semana maravilhoso.bjs

Suzanna disse...

É QUERIDA, AINDA ESTAMOS UM POUCO LONGE DE SOLUÇÕES PARA ESTE TIPO DE VIOLÊNCIA.
A FALTA DE AMOR,NA HUMNIDADE, FALTA DE DEUS NAS PESSOAS, ESTÁ LEVANDO A TRAGÉDIAS COMO ESTA, E COMO A DE TODOS OD DIAS.
MAS NÃO DEIXAREMOS DE LUTAR, E SONHAR COM UM MUNDO MELHOR
ESTOU LEVANDO COMIGO O SELO OK?
BJOS SU

Graça Tristão disse...

AMIGA MILY AGRADEÇO A VISITA E OS SELINHOS.
UM LINDO DOMINGO PRÁ VOCÊ!!!
PAZ E LUZ NO SEU CORAÇÃO...
BJ
GRAÇA

Graça Tristão disse...

SUZANA GOSTARIA DE RETRIBUIR A VSITA...MAS SEU PERFIL NÃO ESTÁ ABERTO!
AGRADEÇO SUA VISITA...
BJ
GRAÇA

Debora disse...

A impunidade no nosso país é um problema muito sério, precisamos cobrar muito mais do governo uma atitude mais severa contra a violência de um modo geral no Brasil.
Bjusss querida !!!!

Graça Tristão disse...

BOM DIA DEBORA...É MUITO DIFÍCIL AS LEIS...OS DIREITOS...OS DEVERES...ENTÃO FICA COMO ESTÁ! MAS ALGUMA COISA DEVE SER FEITA!
GRATA PELA VISITA.
BJ
GRAÇA

Graça Tristão disse...

SUZANA LEVOU O SELO...MAS AINDA NÃO CONSEGUI ENTRAR EM CONTATO!
GRAÇA

Vale e muito!!! Seja forte...